domingo, 26 de agosto de 2012

Mayana lança oficialmente seu EP no dia do seu aniversário

Ela encantou Mike Muir, do Suicidal Tendencies, aos 16 anos, em Nova York, quando tinha uma banda de hardcore, a OMI, sigla-tatuagem que carrega até hoje na mão. Acabaram indo tocar no Viper Room, o clube de Johnny Depp. Mas, pro público em geral, pode parecer surpresa que a atriz Mayana seja uma roqueira de carteirinha. “A menina da novela canta”, ironiza ela enquanto comenta seu primeiro EP, com produção de Tatá Aeroplano, Edgard Scandurra e Renato Cortez, disponível para streaming, no Soundcloud, e com show de lançamento na próxima quarta-feira (29) no Studio RJ, no dia do seu aniversário de 30 anos.
"É o show de lançamento do meu CD, 'Mayana'. Na verdade, é um EP [extended play], só tem cinco músicas. É como se fosse um cartão de visitas do meu trabalho". Mayana, que está dando duro nas gravações de "Guerra dos Sexos", vai ter que se dividir em duas para poder divulgar o álbum. "É um malabarismo. Mas queria avisar que vai dar para fazer download de tudo no meu site". Para não perder o foco na carreira de cantora, ela conta com a ajuda do namorado, Artur Roman. "Ele é do meio também, vocalista da banda Sabonetes".


Depois, virá “Bipolar”, que é “para ser um disco com dez músicas”, ela diz. 
— “Bipolar” porque traz um lado meio soturno e outro, leve — conta, por telefone, avisando que vai liberar o material para download.

Se Tatá Aeroplano é o lado doce, Scandurra entra com o peso. Originalmente baixista, Mayana toca a guitarra com que aparece nas fotos apenas para compor.
— Os meninos não me deixam tocar baixo. Havia muitos bons músicos — diz, falando sobre os integrantes do Cérebro Eletrônico, que foram a estúdio com ela.
O EP traz versão em inglês para “Cama”, de Tatá Aeroplano, que virou “Bed”, e é o tal lado pesado, junto a um cover de Marilyn Manson, “Negative 3”. As outras faixas são de Mayana: “Magnetic”, “Once Said” e “Kitty Cat”, baladas.


Agora, ela concilia os shows com as gravações da próxima novela das 19h da TV Globo, “Guerra dos sexos” (será a vilã Veruska), e as filmagens de “O Tempo e o Vento”, de Jayme Monjardim. Sua última banda, a Glass ’N Glue, acabou justamente por causa de uma novela, “Passione” (2010).

— Íamos assinar contrato com uma gravadora, e eu não pude porque eles teriam todos os direitos sobre minha imagem — diz, a respeito do fim do grupo.
Curiosamente, a OMI morreu porque uma das integrantes, Omayra, trocou NY pelo Brasil. E Mayana foi estudar Artes Cênicas.

Branquinha com tatuagens, roupas pretas cheias de tachas, make negro, a cantora-compositora-atriz é a personificação do estilo de vida rock’n’roll.

— Numa festa, eu e duas amigas usávamos camisetas de rock que eu fazia. O Mario Testino viu a gente e pediu que fôssemos daquele jeito à praia, no outro dia. Ele me fotografou e saí na “Visionaire” como a nova Garota de Ipanema. Aí, fui para Paris, ele me colocou nos desfiles, e fizemos várias campanhas, até uma Chanel de moicano para Lagerfeld.
É o show de lançamento do meu CD, 'Mayana'. Na verdade, é um EP [extended play], só tem cinco músicas. É como se fosse um cartão de visitas do meu trabalho". Mayana, que está dando duro nas gravações de "Guerra dos Sexos", vai ter que se dividir em duas para poder divulgar o álbum. "É um malabarismo. Mas queria avisar que vai dar para fazer download de tudo no meu site". Para não perder o foco na carreira de cantora, ela conta com a ajuda do namorado, Artur Roman. "Ele é do meio também, vocalista da banda Sabonetes".

Fonte: Fofoki e O Globo.

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